domingo, 13 de maio de 2012

O paredão da seleção brasileira feminina

Juciely, Adenízia, Fabiana e Thaisa formam o paredão da seleção brasileira feminina de vôlei. As quatro jogadoras são, hoje, as centrais do Brasil. Em boa fase, as atletas lutam por um espaço na seleção feminina que busca, neste DOMINGO (13.05), uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, este ano. As brasileiras enfrentarão as peruanas na decisão do Pré-Olímpico Sul-Americano feminino de vôlei, às 18h30, no ginásio Milton Olaio Filho, em São Carlos (SP).
Foto: Divulgação
Com personalidades diferentes, estilos distintos, e alguma diferença na altura, as quatro vivem um bom momento. A capitã Fabiana, de 1,93m, acaba de voltar de uma temporada de sucesso no exterior. A jogadora atuou pelo Fenerbahce, da Turquia, comandado pelo brasileiro José Roberto Guimarães, e conquistou um dos mais importantes títulos do cenário internacional, a Champions League. Para Fabi, como é carinhosamente chamada pelas companheiras da seleção, é importante ter jogadoras do mesmo nível na seleção.
"O Brasil sempre teve essa força. O Zé Roberto constantemente destaca que nós temos 12 jogadoras. E isso é muito importante porque tem dia que uma não está bem e existe outra do mesmo nível que pode substituir. Alguns times só têm seis atletas e no Brasil, não. O nível só tem a crescer cada vez mais. A disputa é saudável e coloca todo mundo para cima o tempo todo. Cada jogadora sabe que não pode relaxar e isso faz o nosso voleibol crescer cada vez mais", garantiu Fabiana.
Companheira de Fabiana na conquista da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, a central Thaisa, de 1,96m, é uma perfeccionista por natureza. Depois de ser maior pontuadora da partida contra a Colômbia, na última QUINTA-FEIRA (10.05), Thaisa, mostrou um pouco da sua personalidade.
"Ainda tenho que melhorar muito a minha parte individual. Posso invadir mais no bloqueio. No treinamento sempre temos muito o que evoluir", disse Thaisa, recém campeã da Superliga feminina de vôlei pelo Sollys/Nestlé (SP).
Ao lado de Thaisa na conquista do título da Superliga feminina, pela equipe de Osasco, estava a central Adenízia, de 1,87m. Eleita a melhor bloqueadora da competição, a jogadora garante que já esqueceu o título com o Sollys/Nestlé.
"Estou totalmente focada e comprei essa briga. Quero estar em Londres. O atleta precisa estar focado 24 horas por dia. É assim que estou. O meu sonho é disputar os Jogos Olímpicos e quero ter o meu sonho realizado. Estou à disposição da seleção", explicou Adenízia, que também comentou sobre a boa fase das centrais brasileiras.
"A Thaisa e a Fabiana são mais experientes e a Juciely tem evoluído bastante. Isso é bom para seleção e para o Zé Roberto. Ele está vendo que tem quatro centrais numa boa fase", explicou Adenízia.
A mais baixa do grupo é a central Juciely, de 1,84m. Menor em altura, a jogadora se destaca por um ataque potente e muita impulsão. Em 2011, Juciely participou do grupo que conquistou os Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara. Para a central, o objetivo é se desenvolver cada vez mais.
"O meu momento na seleção é de busca e de evolução. Temos uma disputa bem grande de posição. São três torres do meu lado nos treinamentos. É uma cobrança natural que tenho comigo mesma. Acho que preciso correr mais e crescer. A disputa é super sadia. Quem está melhor vai jogar os campeonatos. Estou feliz de estar com o grupo ajudando de alguma forma, mas o meu objetivo continua sendo o crescimento a cada dia", finalizou a central.

Divulgação

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