sábado, 10 de dezembro de 2011

Sesi-SP surpreende Unilever na estreia na Superliga Feminina

Foto: Paola Ritton
Rio de Janeiro - A Unilever não teve um bom início na busca do oitavo título da Superliga Feminina de Vôlei. Neste sábado (10/12), no Maracanãzinho, a equipe do técnico Bernardinho foi surpreendida pelo estreante Sesi-SP, que venceu por 3 sets a 0 (22/25, 22/25 e 22/25), em 1h27. Ainda distante do entrosamento ideal, após a integração das jogadoras que estavam na seleção brasileira, e sentindo falta de ritmo de jogo, a Unilever apresentou falhas no passe e na recepção. Mesmo assim, a partida foi repleta de ralis emocionantes.


Para a levantadora Fernanda Venturini, que voltou às quadras após uma ausência de quatro anos e disputa sua última Superliga, foi pena a Unilever ter começado a competição com derrota. "Agora é treinar, treinar muito. Ainda sinto falta de ritmo, de conseguir ver o bloqueio. Vou precisar jogar bastante, mas, com certeza, vou melhorar. Ainda estamos no início do campeonato."



A ponteira Mari lamentou a quantidade de erros da Unilever. "Foi um jogo ruim, tecnicamente. Não conseguimos acertar nada. Bloqueio, ataque e defesa não funcionaram", disse a jogadora. "Apesar de estarmos ainda no início dos trabalhos, uma derrota assim não era para acontecer. Não tem como justificar esses 3 a 0."


A ponteira Régis fez coro: "Precisamos melhorar em todos os fundamentos. Além dos erros que cometemos, a concentração não estava à altura do nosso time." Para a oposta Sheilla, "faltaram força no ataque e alegria em quadra".
A líbero Fabi, como sempre a última a deixar a quadra - passou um bom tempo atendendo os torcedores e distribuindo autógrafos - agradeceu ao público pela presença no Maracanãzinho. "O Rio teve um dia chuvoso e, mesmo assim, a galera compareceu. Isso é muito bacana. Devemos respeito à nossa torcida", afirmou a jogadora.


"Não foi um dia feliz. Esperava muito mais. O time pode perder, mas não dessa forma", prosseguiu Fabi. "Agora, precisamos pôr a cabeça no lugar, ter tranquilidade. A Superliga é um campeonato muito longo, com equipes muito parelhas. Não podemos nos dar ao luxo de ter dias ruins como o de hoje."

Divulgação

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